quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

COMO EU SOU

Não sei o que você está fazendo aqui.
Não sei por que quer continuar ao meu lado
Você vai acabra morrendo
Eu só vou te fazer sofrer.

Por que continua me perseguindo?
Por que ensiste nesta loucura?
Vou morrer e você vai morrer comigo
Vou sangrar e você vai sangrar comigo.
Gosto de te usar
e dete fazer sofrer

Não estou frio com você;
sempre fui assim.
Se afundo, levo alguém comigo
Se subo, derrubo todos do topo.

A minha miserável rica vida
Minh'alma fria,
Meu espirito sangrento
e o meu corpo quente
não te merecem

Olhem para mim.
Olhem para o meu andar
Olhem para mim
Eu vou te fazer chorar

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ERIK SARTOR

ATORMENTADO

Como resistri a tamanha formosura?
Como resistir ao toque de sua pele?
Como penetrar nesta mente obscura?
Estou morrendo e antes que me enterre
Vou logo te dizer...
Eu não amo mais você.

Atormentado por minhas mágoas
Estraçalhado por minhas desilusões
Vejo que não sou o protejido
E minha situação não depende de você.

Não adianta mais me ferir
Pois vejo a luz se apagar
A dor está me matando
As trevas estão me desnortiando.

Vejo a minha desolação
Você me rebaixa cada vez mais
Mas vou conseguir te derrotar.

Atormentado por minhas mágoas
Estraçalhado por minhas desilusões
Vejo que não sou o protejido
E minha salvação...
minha salvação...
Não depende de ti.


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ERIK SARTOR

ATÉ O FIM

Escrevo estas palavras para dizer
Que mesmo que a morte nos separe
E por mais que soframos
Estarei junto a ti.

Nem mesmo a morte nos separará
Nem os mesmos medos de sempre,
Pois sei que comigo ficará
pra sempre

Não te direi que estou aqui;
basta olhar ao teu redor
e perceberá
Meu amor, ficarei até o fim.

Já estamos vivendo o fim
Esperamos que chegue e nos salve
Pois minha alma não aguenta mais
Será o melhor para nós dois.

Espero quo o meu amor não morra
Soturno ou esplendoroso, estou aqui
Peso que me aceite e não corra
Sei que o fará, pelo seu amor
e eu também
Pois sei que me ama
e eu também
Pois te amo
Até o fim.


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ERIK SARTOR

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VOZES NA CANÇÃO

O amor se compreende em três palavras:
Incompreensível, utópico e real.
Minh'alma não entende
Meu espírito de desprende
Quero poder amar
E deixar de sangrar.

Uma densa neblima me envolve
O frio toma conta do meu ser
Uma negra criatura se move
Sei que irei padecer

Mas quando há vida
Há fúria [minha lúxúria]
Posso me erguer
E saber [nunca padecer]

Calor, amor, fogo.
Inveja, raiva,
nada mais.
Tudo, o mundo,
céu, ravena, inferno,
nada mais.
Coxo, gemidos, dor, gritos.
Enxofre e nada mais.
Nada mais.
Só...e nada.
Quero menos,
Tenho mais.
Nada mais.


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Erik Sartor

RESTOS DE UM POETA CAÍDO

A poesia que toma conta de mim
É a mesma que corria os corações apaixonados
A mesma que calara nossos antepassados
Que sufocara doces almas e as sacrificava.

Este é o nosso destino;
Morrer por sobre as páginas.
Amareladas e borradas de lágrimas
Sangue corre minha pena
Suor molha as duras palavras.

Nenhuma rima,
Nunhum pensamento
Triste sina
Onde me perco e me entrego.

Sufoco a cada palavra
Turva e desorganizada
Num turbilhão de soltas palavras
Numa única frase sem qualquer sentido.

Morro agora sem entendê-la
Despeço me com a mesma em mim
O amor é uma loucura incompreensível
Somente quem ama a compreende,
Pois tem um coração sensível.


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Erik Sartor

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ESCOLHAS

Tento me encontrar,
Buscar um motivo pra viver
Onde irei me entregar
E crer...

A escolha não tem fim
Não resta nada além de mim.

Por que me deixa sangrar
E me remoer...
Por que não me ajuda na escolha
Sem me perder...

Estou condenado ao acaso
Me entrego ao nada
Caio nas resdes do fracasso
Minha alma está armada.

Um dia, o aamor que me resgatou
Fora o mesmmo que antes me condenou.
Lembro me quando forte me abraçou
Verdadeiramente em teus braços me amou.

Nada resta
Não há sentido
O fim está próximo
E sou de longe um perdido.


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Erik Sartor

ANGÚSTIAS

Vagando pelas ruas frias
Sinto o frio da noite me tovar
Perdido, o único não sou;
Sou só mais um na sociedade perdida.
São Paulo fria e nebulosa
Faça me parar de subir,
Pois temo pela minha queda
Se cair daqui sangrarei e morrerei
Que a garoa que toca a minha pele
Me desperte e regue o meu coração.

Vi que tudo se perdeu,
Agora quem manda sou eu.
Continuarei a subir até cair.
O meu olhar se perdeu,
A morte se estendeu.
Essaé a destruição sem um final.

Vida, destrua me agora,
Pois se continuar, todos massacrarei.
Vida, ouça me agora,
Derrube me, assim morrerei.

Vi que tudo se perdeu
Quem manda não sou eu
Continuarei a cair até morrer.
Minha vista se perdeu,
O meu altar cedeu.
É a minha destruição com um final.

Vida, traga me agora
E enterre me até tudo acabar.


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Erik Sartor

ALUCINAÇÃO

O sacrifício de te amar
Só me mata mais.
Eu tento, mas não consigo sonhar
Minh'alma não vai masi reagir
Por que você está aqui.

Mas agora a noite
é o que me consola e cura
Não vou tentar reagir
E me estraçalhar por você.

Minha queda não depende de ti,
Somente de mim.
Meu espírito se perde vagamente
E alucina a minha mente.

Mas agora a noite
É o que me consola e cura
Não vou tenar reagir
E me estraçalhar por você.

Você já tentou me sacrificar
Agora vou te atormentar
Eu já tentei te amar
Agora vou te odiar.


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Erik Sartor

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ALMA NEGRA

Eu sinto a brisa tocando a minha pele.
Que mentira!
Há muito tempo que não sinto nada.
Há muito tempo que não creio em fada.
Eu cresci pra baixo e me rebaixo cada vez mais.

Perdi a minha inocência,
Perdi os meus amigos,
Perdi a minha vida.
Minh'alma perdi.

Todas as obscenidades que me diz,
Só faz-me sentir mais desejo por ti.
Todas as orgias que faz para mim,
Só alimenta meu repúdio por ti.

De que adianta te estuprar,
Sendo que sente prazer nisto...
De que adianta transar com você,
Sendo que pensa em outro...

Nossas almas são como Sodoma e Gomorra;
Sujas, pecaminosas, perdidas.
Temos a alma negra como o pecado explícito.
Mas o que podemos fazer se gostamos disso...


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Erik Sartor

Adeus

Eu só queria te reencontrar
E essa tragédia aconteceu.
Vi munha vida passar diante dos meus olhos.
Muitas pessoas estavam desesperadas,
Com medo de morrer.
Vi muitas lágrimas,
Muito desespro,
Muito sangue...
Desesperado te ligo pra... vou

Você vai ver uma grande explosão.
Nela muita morte,
Muito sangue.
Eu vou estar lá,
Nessa viagem sem volta.

Eu venho logo te dizer:
Adeus,
Pra sempre.
Adeus...

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Erik Sartor

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