Incompreensível, utópico e real.
Minh'alma não entende
Meu espírito de desprende
Quero poder amar
E deixar de sangrar.
Uma densa neblima me envolve
O frio toma conta do meu ser
Uma negra criatura se move
Sei que irei padecer
Mas quando há vida
Há fúria [minha lúxúria]
Posso me erguer
E saber [nunca padecer]
Calor, amor, fogo.
Inveja, raiva,
nada mais.
Tudo, o mundo,
céu, ravena, inferno,
nada mais.
Coxo, gemidos, dor, gritos.
Enxofre e nada mais.
Nada mais.
Só...e nada.
Quero menos,
Tenho mais.
Nada mais.
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Erik Sartor
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