quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DEPOIS DISSO, NADA VIRÁ

Não tenho culpa de ser assim,
tão diferente daqui.
Muitos me compreendem
Mas para não sofrerem,
não me ajudam.

Tudo que faz contra mim
Só aumenta minha raiva por ti
Quando me persegue e corro
Eu, eu [não...]

Ao chegar em casa, me isolo no quarto
Estou farto!
Tudo o que como é para vomitar depois.
Minhas veias corto para diminuir a dor
Estou cansado de te ver me abater.
Minhas veias denovo irei cortar.

Tudo que faz contra mim,
só aumenta minha raiva por ti.
Quando me persegue e corro
Eu por dentro...

Sinto você aqui,
Vindo me ferir.
Você me torturou,
Agora tudo acaba aqui...
Eu vou te ferir...

Tudo que faz contra mim,
Só aumenta minha raiva por ti.
Quando me persegue e corro
Eu por dentro MORRO.

Agora que acabei contigo
Vou levar a dor comigo.
[Não consigo]
Vou acabar com a dor...
Adeus, pra você
e para todo o mundo.
[Depois,disso nada virá]

Não consigo!
Vou andar por ai
para aliviar a dor.
Já que me perdi e
eles voltaram,
Vejo que conseguiram fazer...
fazer o que não consegui.
[Acabar com a dor]

Tudo o que fez contra mim,
Eu te perdoei.
Quando me perseguia e eu corria,
Eu te perdoei.
[Depois disso,
nada mais virá]

nada virá.



______________________
ERIK SARTOR

2 comentários:

  1. Este poema rlata a violência ocorrida com os jovens dos dias atuais e que sempre existiu (bullying).
    Nele, o personagem ssofre violência até resolver vingar-se e matar um de seus agreçores.
    Arrependido, tenta tirar a própria vida mas não o consegue.
    Quando menos esperava, os amigos do agreçor morto, voltam e tiram a vida da vitima (o personagem principal) que antes de morrer,os perdoa e seu antigo agreçor

    ResponderExcluir
  2. É, bem interessante. Meio emo, mas interessante.

    ResponderExcluir

Páginas